Madonna critica vitória de Trump nas eleições e publica carta aberta: “Os EUA odeiam as mulheres!”

Em um desabafo intenso e emocionado, Madonna usou suas redes sociais para criticar a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A Rainha do Pop, sempre vocal sobre política e direitos humanos, compartilhou uma carta aberta onde expressa sua indignação e frustração com os resultados. “Acordei nessa manhã e o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: ‘Os Estados Unidos odeiam as mulheres!’”, começou Madonna. Segundo a artista, o sentimento de misoginia no país está mais evidente do que nunca e ela, como mulher, sente esse peso diariamente.

A carta trouxe também um momento pessoal, em que Madonna narra como foi abraçar as filhas após o resultado. Ambas, adotadas do Malawi e educadas em casa, estavam fazendo uma prova de ciências quando a cantora as encontrou e desabou em lágrimas. “Elas estão tão chateadas com as eleições e têm 12 anos”, escreveu. Ela questiona se as filhas, por serem negras e imigrantes, seriam consideradas “vermes pelo governo”. A cantora destaca o impacto negativo que o governo de Trump poderia ter sobre mulheres, pessoas imigrantes e sobre a própria liberdade no país.

Para Madonna, a vitória de Trump é um reflexo do desprezo dos eleitores pelo próprio conceito de liberdade, que estariam dispostos a sacrificar direitos civis em troca de “impostos mais baixos”. Em tom de alerta, ela instiga seus seguidores a manterem-se vigilantes e prontos para lutar pela democracia, frisando que agora mais do que nunca a população deve estar preparada para defender suas liberdades pessoais e sociais. “Os americanos que votaram em Trump ou não votaram – mostraram que muitas pessoas estão bem com uma ditadura assumindo o poder.”

Encerrando o texto com uma chamada à ação, a cantora não esconde a decepção, mas afirma que sua esperança permanece firme. “O universo está nos dizendo que temos que passar os próximos quatro anos lutando por nossa liberdade!”, escreveu. Madonna instiga seus seguidores a fortalecerem seu envolvimento com a comunidade e a desenvolverem o pensamento crítico necessário para enfrentar os desafios do governo atual. Ela termina a carta questionando se todos estão dispostos a lutar, convidando o público a unir forças pela defesa da democracia: “Não estou perdendo a esperança. Vocês estão comigo?”