Primeiro ponto de pegação LGBTQ+ do Brasil? Fernando Brutto revela passado da Praça Tiradentes
Em parceria com o aplicativo de pegação BKDR, o produtor de conteúdo adulto Fernando Brutto lançou um olhar inédito sobre a história LGBTQIAPN+ no Brasil, trazendo à tona a Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, como o primeiro ponto de pegação do país. Brutto resgata memórias da praça no início do século XX, entre 1900 e 1910, período em que o local servia de ponto de encontro para a comunidade, que usava o espaço público para o famoso “footing”.
“A praça Tiradentes tinha muito mais arbustos, muito mais mato do que tem hoje. Era onde você caminhava, cruzava olhares e ali, quem sabe, encontrava um outro rapaz ou parceiro para suas aventuras”, compartilha ele. Fernando explica que, naquela época, as barreiras para a vivência LGBTQIAPN+ eram bem mais desafiadoras, tornando encontros públicos ainda mais arriscados. “Lembrando que nessa época era muito, muito mais difícil. Então, fazer footing e usar o espaço público como local de encontro era realmente desafiador para a vivência LGBT”, afirma.
A praça Tiradentes, assim, se tornou um marco pioneiro como ponto de liberdade, onde pessoas LGBTQIAPN+ encontravam brechas para explorar sua sexualidade e construir laços de forma discreta em uma sociedade que, na época, ainda reprimia abertamente essa expressão. Hoje, em um cenário totalmente diferente, o BKDR inova ao levar esse conceito para o mundo digital, permitindo que encontros aconteçam de maneira mais prática e segura.
“Com o BKDR, você abre o mapa e encontra parceiros próximos de você, sem precisar fazer footing ou caminhar pela praça”, finaliza Fernando, destacando a importância dos avanços que hoje facilitam e ampliam as possibilidades de conexão para a comunidade LGBTQIAPN+. A colaboração com o aplicativo reacende a memória histórica da Praça Tiradentes e nos lembra da evolução dos espaços de encontro, da discrição das praças às conexões digitais.