“Wicked”: Discussões sobre sexualidade de Glinda e Elphaba movimentam fãs e elenco

Mal estreou nos cinemas, e “Wicked“, o tão aguardado musical, já é alvo de intensas teorias dos fãs, especialmente sobre a relação entre Glinda e Elphaba. O debate, que explodiu nas redes sociais, envolve especulações sobre a sexualidade das personagens e se Glinda, a icônica Bruxa Boa, estaria “no armário”. O assunto ganhou ainda mais força após Cynthia Erivo, que interpreta Elphaba, compartilhar sua visão sobre o vínculo das duas em entrevista ao Gay Times.

“Elphie vai onde o vento a levar”, começou a estrela. “Acho que ela (Elphaba) ama Glinda. Acho que ela ama o amor. E não vejo problema em celebrar a conexão profunda que as duas compartilham”, afirmou Cynthia, destacando a conexão profunda e emocional entre as personagens. “Elas realmente têm um relacionamento. É um amor verdadeiro, o que provavelmente é o motivo pelo qual as pessoas ‘shippam’ as duas, sabe? Porque o que elas constroem juntas é um vínculo inquebrável e cheio de amor”.

Ariana Grande, que dá vida a Glinda na adaptação cinematográfica, também comentou a respeito e abriu espaço para interpretações sobre sua personagem. “[Elas são] um espaço tão seguro uma para a outra, que é o que todos os relacionamentos deveriam ser, sejam românticos ou platônicos…”, observou. “Glinda pode estar um pouco no armário. Você nunca sabe! Dê um pouco mais de tempo”, declarou a estrela, enquanto descrevia a relação entre Glinda e Elphaba como um espaço de confiança e verdade mútua. Essa declaração deu ainda mais combustível às especulações dos fãs.

Kristin Chenoweth, a intérprete original de Glinda na Broadway, também se envolveu na discussão, elevando o frenesi online. Após o E! News compartilhar a fala de Ariana sobre uma possível leitura gay de Glinda, Kristin respondeu com um enigmático: “Eu também achava isso lá no passado…”. A interação nas redes sociais só confirmou o impacto cultural e emocional de Wicked, que continua a cativar públicos de todas as idades enquanto explora temas de amizade, amor e aceitação – agora, com um toque de representatividade LGBTQIAPN+.