Acusado de golpes, DJ desmente reportagem e compartilha documentos para provar inocência
O DJ e produtor de eventos Armando Saullo, acusado de promover golpes e roubos utilizando o site Booking.com, utilizou suas redes sociais pela primeira vez para se manifestar sobre as denúncias divulgadas com exclusividade pelo portal LeoDias. Em um longo texto publicado no Instagram, acompanhado de prints de documentos, Saullo negou as acusações e afirmou que entrará com uma ação judicial contra o veículo. “Amanhã inicio OFICIALMENTE uma batalha na justiça contra um inimigo que acumula DEZENAS de processos iguais a esse nas costas”, escreveu o DJ, ressaltando que seguirá as orientações jurídicas para garantir o sucesso do processo.
Entre os documentos compartilhados por Saullo está sua certidão de antecedentes criminais, que não apresenta nenhuma condenação com trânsito em julgado. “Nunca fui preso na vida”, afirmou ele, contradizendo a reportagem do LeoDias, que o descreveu como “um velho conhecido da polícia” com quase 20 boletins de ocorrência por crimes como estelionato e furto. Além disso, o DJ apresentou documentos que ainda o identificam como um dos sócios fundadores do Agrada Gregos, maior bloco de carnaval gay de São Paulo. A assessoria de imprensa do bloco afirmou anteriormente ao portal que Saullo é “ex-parceiro de negócios” e não participa da organização há três anos, devido a comportamentos que não condizem com os valores do grupo. “Sigo sócio fundador da minha empresa, sim”, afirma o DJ.
Saullo também desmentiu as acusações de que teria alugado quartos ou falsificado documentos para realizar locações. Ele afirmou que estava a trabalho, contratado para tocar em uma festa privada, e apresentou à polícia comprovantes de sua contratação e do pagamento de seu cachê. “Tenho ainda como testemunha um fornecedor que alugou parte do equipamento. Ele levou bem antes de eu chegar. Por isso saí com mais malas do que entrei”, explicou. O DJ ainda negou que drogas ou objetos de supostos furtos tenham sido encontrados em seu apartamento. “Mesmo depois de eu colocar um escritório de advocacia para cuidar do caso, Leo Dias ignorou”, afirma Saullo.
Oprodutor diz que o caso ganhou repercussão após o vazamento de documentos pessoais há sete meses, o que, segundo ele, prejudicou sua credibilidade e o deixou sem recursos para se defender adequadamente. “Tudo isso aconteceu ao mesmo tempo em que abriram processo para me tirar da minha empresa. Me deixando sem credibilidade, com menos recursos e sem trabalho para poder responder”, lamentou. Agora, o DJ promete detalhar melhor sua versão dos fatos e continuar lutando para limpar seu nome.










