Maya Massafera gera polêmica ao discutir padrões de beleza e classe social: “Rico gosta de magreza”

A influenciadora Maya Massafera, que passou por sua transição de gênero no ano passado, causou polêmica nas redes sociais ao comentar sobre padrões de beleza e sua relação com classes sociais. Em um vídeo recente, Maya afirmou que “gente rica é apaixonada pela magreza”, enquanto “gente mais simples gosta de gente mais cheinha”. A declaração gerou debates acalorados sobre a forma como a sociedade impõe ideais estéticos e como eles variam de acordo com contextos culturais e econômicos.

“No mundo da moda, a gente gosta de mulher muito magra. É gosto. Tem gente que gosta de mulher mais sarada, de mulher gorda. Eu acho mais bonito mulher magra. A modelo Kate Moss falou: ‘Não tem sensação melhor do que sentir-se magra’. Você tendo saúde e se cuidando, é do jeito que você gosta”, afirmou Maya. Ela também mencionou sua avó, que, segundo ela, prefere corpos mais cheios: “Minha avó é mais simples, e ela fala: ‘May, engorda um pouco, parece que está passando fome’. Então, gente mais simples gosta de gente mais cheinha. Elite, moda, gosta de gente mais magra. Cada um tem um gosto”.

“Gente rica ou francesa, ou que entende muito de moda, é apaixonada por magreza. Eu não estou nada magra para eles ou para brasileiros da elite. Agora, gente mais simples vai me achar magra. É normal, gente, desde que história é história. Fiz faculdade na maior faculdade de moda do mundo”, continuou ela. No entanto, as declarações de Maya não passaram despercebidas. Nas redes sociais, usuários criticaram a forma como ela associou preferências estéticas a condições financeiras.

“O que Maya Massafera fez e continua fazendo é trazer mais desinformação e hate para corpos que não se encaixam em padrões que a sociedade impõe”, escreveu uma internauta no X (antigo Twitter). Outros questionaram a generalização feita por Maya, como um usuário que ironizou: “A grande professora de história da moda Maya Massafera”. “A gente precisa urgentemente parar de dar fama para pessoas que não agregam em absolutamente nada e que o conteúdo não passa de futilidade”, completou uma terceira.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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