A Geração Z está encontrando seus parceiros do jeito antigo: 77% preferem encontros na vida real
Em um mundo onde deslizar para a esquerda e para a direita em aplicativos de namoro parece dominar a cultura do amor, a Geração Z está surpreendendo ao mostrar que o romance tradicional ainda tem seu lugar. Um estudo realizado em 2025 pela startup de telemedicina Hims & Hers Health revelou que 77% dos jovens entre 18 e 29 anos encontraram seus parceiros na vida real, e não em plataformas digitais. Apesar da fama de estarem sempre conectados, os jovens estão optando por conexões mais autênticas e presenciais, desafiando a ideia de que o amor moderno só acontece online.
O estudo, que entrevistou homens e mulheres entre 18 e 65 anos nos EUA, mostrou que 82% das pessoas em relacionamentos sérios ou casamentos conheceram seus parceiros pessoalmente. Isso inclui encontros em bares, festas, através de amigos ou até mesmo em encontros às cegas. Embora a Geração Z tenha uma taxa ligeiramente maior de encontros digitais (23%) em comparação com gerações anteriores, a grande maioria ainda prefere o contato face a face. Mulheres tendem a conhecer seus parceiros por meio de amigos e familiares (16%), enquanto os homens têm mais chances de encontrar o amor em festas ou casamentos (8%).
Muitos jovens da Geração Z reclamam da cultura de julgamento rápido e rejeição instantânea que os apps promovem. Para eles, conhecer alguém em um parque, em um bar ou até mesmo em uma livraria oferece uma experiência mais genuína e menos pautada por fotos e descrições curtas. Em uma era em que grande parte da vida social e profissional foi digitalizada, o ato de se conectar pessoalmente pode parecer quase revolucionário.
Apesar do crescimento das oportunidades online, o estudo reforça que o amor “à moda antiga” ainda é a preferência da maioria. Seja por meio de amigos, em eventos sociais ou em encontros casuais, a Geração Z está provando que, mesmo em um mundo hiperconectado, o toque humano e a interação presencial continuam sendo fundamentais para construir relacionamentos significativos. E, no fim das contas, parece que o coração ainda prefere os encontros reais aos virtuais.