Madonna critica políticas antitrans de Trump: “Mentalidade de linchamento está no auge”
Madonna mais uma vez usou sua voz para criticar as políticas antitrans do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma publicação no Instagram na sexta-feira (07/03), a artista expressou profunda tristeza ao testemunhar a contínua intolerância do governo Trump contra pessoas trans. “Me parte o coração ver pessoas trans sendo rejeitadas pelo governo”, escreveu Madonna, questionando: “Como podemos saber como é? Já andamos no lugar deles?”. A cantora também condenou a mentalidade de exclusão e perseguição que, segundo ela, está em ascensão no país.
Desde o início de sua presidência, Trump implementou uma série de ordens executivas que impactaram negativamente pessoas LGBTQIAPN+, incluindo a proibição de transexuais servirem nas forças armadas e restrições a iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). Madonna não poupou críticas a Trump, destacando a “excitação perturbadora” que algumas pessoas sentem ao ver minorias sendo silenciadas ou marginalizadas. “A humanidade deveria dedicar mais tempo e esforço para elevar as pessoas e apoiar qualquer um que esteja se esforçando para ser uma versão melhor de si mesmo”, afirmou a artista.
Os comentários de Madonna surgiram após Trump fazer alegações falsas durante um discurso no Congresso na terça-feira (04/03), acusando o governo anterior de gastar milhões em pesquisas para criar “ratos transgêneros”. A afirmação, amplamente desmentida por veículos como a CNN, se referia a estudos que investigavam os efeitos de hormônios em condições como a asma, sem qualquer relação com a criação de animais transgêneros. A cantora, conhecida por seu ativismo, já havia criticado Trump em janeiro, pedindo à comunidade LGBTQIAPN+ que não desistisse da luta por seus direitos.
Madonna, que há décadas se posiciona como aliada da causa, continua a usar sua plataforma para combater a discriminação. Seu recente posicionamento reforça a importância de figuras públicas na defesa de grupos marginalizados, especialmente em um momento em que os direitos LGBTQIAPN+ enfrentam retrocessos em várias partes do mundo.

Fonte: Pink News e CNN