Homossexualidade masculina pode estar ligada a suposto “gene gay”, sugere estudo

Desenvolvida em um instituto da “NorthShore University HealthSystem” em Evanston, Illinois, nos Estados Unidos, um grande estudo sugeriu que os genes podem influenciar as chances de um homem ser homossexual, e acabou reacendendo o debate sobre a existência de um “gene gay”. Porém, os resultados ainda não são fortes o suficiente para provar a teoria.

Publicado nessa segunda-feira (17/11), os cientistas concluíram que a orientação sexual pode ser determinada por genes localizados provavelmente no cromossomo X (recebido de nossas mães) e no cromossomo 8, analisando o DNA presente na saliva e no sangue de 800 irmãos gays. Ser gay “é mais ou menos como ter uma certa cor de olho ou cor de pele. É apenas quem você é”, diz Chad Zawiz, doutor que faz parte da equipe de cientistas “A maioria dos heterossexuais que eu conheço não escolheram ser heterossexuais. É intrigante para mim por que as pessoas não entendem.”, acrescentou.

Para o principal autor do trabalho, o pesquisador Alan Sanders, a nova pesquisa “não é prova, mas é uma boa indicação” de que genes dos dois cromossomos têm alguma influência sobre a orientação sexual, diz o médico. Ele estuda genética comportamental na Universidade NorthShore, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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