Desenvolvida em um instituto da “NorthShore University HealthSystem” em Evanston, Illinois, nos Estados Unidos, um grande estudo sugeriu que os genes podem influenciar as chances de um homem ser homossexual, e acabou reacendendo o debate sobre a existência de um “gene gay”. Porém, os resultados ainda não são fortes o suficiente para provar a teoria.
Publicado nessa segunda-feira (17/11), os cientistas concluíram que a orientação sexual pode ser determinada por genes localizados provavelmente no cromossomo X (recebido de nossas mães) e no cromossomo 8, analisando o DNA presente na saliva e no sangue de 800 irmãos gays. Ser gay “é mais ou menos como ter uma certa cor de olho ou cor de pele. É apenas quem você é”, diz Chad Zawiz, doutor que faz parte da equipe de cientistas “A maioria dos heterossexuais que eu conheço não escolheram ser heterossexuais. É intrigante para mim por que as pessoas não entendem.”, acrescentou.
Para o principal autor do trabalho, o pesquisador Alan Sanders, a nova pesquisa “não é prova, mas é uma boa indicação” de que genes dos dois cromossomos têm alguma influência sobre a orientação sexual, diz o médico. Ele estuda genética comportamental na Universidade NorthShore, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.