Personagem de Caio Blat é condenado à forca após sexo com Tolentino em “Liberdade, Liberdade”
Um final triste para o casal Tolentino (Ricardo Pereira) e André (Caio Blat), em “Liberdade, Liberdade”. Segundo o colunista de TV Daniel Castro, André será condenado a morte pelo crime de sodomia, após ser flagrado beijando o coronel.
Enquanto o casal conversa no quarto de Tolentino, ambos embriagados, esse por sua vez sugere ao moço esquecer tudo o que aconteceu entre os dois e cada um seguir seu caminho, como se nada tivesse acontecido. “Como consegue me pedir isso? Depois de tudo que aconteceu entre nós”, responde André. Ao mesmo tempo, Gironda (Hanna Romanazzi), chega e começa a escutar a conversa dos dois atrás da porta.
Um clima, então, rola entre os namorados, mas o Coronel afirma que esse tipo de relação não é certo. Nisso, a prostituta já está observando tudo por uma fresta e flagra o beijo deles. Perplexa, a jovem acaba denunciando apenas André, afirmando que não viu o rosto do outro rapaz. “Vi um homem com outro. Um efeminado, um fanchono! Cometendo um crime! O pecado da pederastia! Tendo relações”, relata.
No seu interrogatório, André não nega a acusação, o que passa a ser analisado como uma confissão. De acordo com a historiadora da novela Rosana Lobo, na época em que se passa a trama, a relação entre pessoas do mesmo sexo era proibida. A prática, denominada sodomia, era passível de duras penas!