Funcionário chamado de “gayzinho” por chefe ganha indenização por danos morais

O funcionário de uma empresa de Gurupi, em Tocantis, ganhou uma indenização de R$ 5 mil por danos morais porque era constantemente chamado de “gayzinho”, “viado”, “boiola” e “gay” por um chefe. Segundo o G1, a decisão foi dada pela Justiça do Trabalho no início de 2017 e mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Durante o processo, uma testemunha confirmou que o colega de trabalho era constantemente ofendido com xingamentos discriminatórios, inclusive, na frente dos demais funcionários. Conforme o TRT, a testemunha disse não saber se as agressões eram feitas por brincadeira ou por causa de alguma discussão. A empresa alegou que só ficou sabendo do caso após a dispensa do trabalhador.

No entanto, a Vara do Trabalho de Gurupi e o TRT não aceitaram o argumento de que a empresa desconhecia o fato. “Note-se que ainda que o empregado seja homossexual não caberia ao preposto da empresa, encarregado do trabalhador, adjetivá-lo por tais alcunhas”, afirmou a juíza Regina Célia Oliveira Serrano. A identidade da vítima e o nome da empresa não foram divulgados.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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