Rede social chinesa volta atrás e desiste de censurar conteúdo homossexual

Depois de muito criticada pela decisão previamente anunciada de censurar conteúdos LGBT, a Weibo — uma das redes sociais mais utilizadas na China — voltou atrás e garantiu nesta segunda-feira (16/04) que apenas as publicações e vídeos pornográficos ou violentos serão excluídos da sua plataforma.

Semelhante ao Twitter e com 400 milhões de usuários registados, a Weibo permite publicar mensagens curtas, fotografias, vídeos e links, sendo possível inserir também comentários. Durante o fim de semana, a rede social foi bombardeada de mensagens com as hashtags #SouGay e #SouGayNãoUmPervertido, uma resposta ao anúncio inicial da empresa. A justificativa, segundo a rede social, seria a necessidade de cumprir as leis de segurança digital em vigor na China.

Desde 1997 a homossexualidade não é mais considerada crime no páis, mas só em 2001 a retirou da lista de doenças mentais. Ainda assim, os homossexuais continuam a ser alvo de atitudes discriminatórias no país.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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