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Diretora de “Matrix” confirma que filme tinha uma mensagem sobre transexualidade

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Sem espaço para discussões sobre questões de gênero em filmes de Hollywood no final dos anos 90, Lilly Wachowski, uma das criadora e diretoras de “Matrix”, revelou que a narrativa criativa do filme é uma alegoria para a vivência de uma pessoa trans. A afirmação foi feita em entrevista para o serviço de streaming Netflix.

“Eu fico feliz que isso foi revelado, que essa era a intenção original. O mundo não estava preparado, em um nível corporativo. O mundo corporativo não estava pronto para isso”, explicou a diretora, que ao lado de sua irmã, Lana assumiram a transexualidade publicamente algum tempo após a franquia. “Eu amo como esses filmes são significativos para pessoas trans, elas sempre me dizem: ‘Esses filmes salvaram a minha vida’. Quando você fala sobre transformação, principalmente em ficção científica, trata-se de imaginação e de transformar o impossível em possível. Há um diálogo muito grande com o público”, celebrou.

Características básicas do filme, como Neo (Keanu Reeves) rejeitar o nome imposto a ele ou de Switch (Belinda McClory) ter gêneros diferentes dentro e fora da matrix, tornaram-se argumentos que apoiam essa visão sobre a produção. Atualmente, Lana está trabalhando nas filmagens de “Matrix 4”, que deve ser lançado em abril de 2022. O filme marcará o retorno de Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss à franquia pela primeira vez desde 2003, quando foi lançado “Matrix Revolution”.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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