Ney Matogrosso relembra sua relação com Cazuza: “Foi paixão arrebatadora, um amor maior que o namoro”

Em recente entrevista concedida ao programa Rock a três, da Kiss FM, Ney Matogrosso, de 79 anos de idade, relembrou sobre a relação com Cazuza, morto em 1990 por complicações da AIDS.

Conheci o Cazuza, de vista, quando ele tinha 17 anos, na praia, no Rio. A história só rolou quando ele tinha 21. Foi uma paixão arrebatadora. Era um amor maior que o namoro. Amo o Cazuza, como amo todos os meus ex-namorados. Não precisa estar aqui para continuar amando”, conta o cantor, que tinha 38 anos quando o relacionamento entre os dois teve início. “Morava em um apartamento lá no fim do Leblon e uma amiga foi em casa. Meu apartamento tinha três andares e a loucura toda era no meu quarto. Ela foi para lá e ficamos enlouquecendo. Eu gostava de baseado. Não sou maconheiro, mas gostava de um baseadinho“, continua Ney.

Essa minha amiga falou que chamaria o Cazuza que estava lá embaixo, na sala. Aí, ela chamou ele pro quarto. Continuamos enlouquecendo, enlouquecendo… Teve uma hora que ele perguntou se eu daria um beijo nele. Falei: ‘Claro’. Não ia querer beijar uma coisinha linda daquelas? As segundas intenções aconteceram depois daquilo”, disse ele, aos risos. O romance entre os dois, no entanto, não durou muito, mas a amizade e o carinho permaneceram. “Fiquei com o Cazuza até o finzinho. Ia até a casa dele e ficava massageando o pé dele. Não tinha amor nisso? Claro que era amor“, disse.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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