Escritor sobre não parecer gay: “O quanto minhas opressões me fazem ter uma identidade ‘aceitável’?”

Tivemos um papo super bacana com Ricardo Jaheem no estúdio do Pheeno! O escritor e produtor de material didático conta que no ambiente favelado e machista que cresceu, teve dificuldade de se aceitar como um menino gay.

Ele teve coragem de se mostrar mais como pessoa preta e gay quando conheceu o esposo, há 13 anos atrás, que foi importantíssimo para ele aceitar sua identidade e seu corpo: “Ele me ver como uma pessoa bonita, potente, me ajudou a abandonar marcas da solidão”.

Ricardo compartilha sua experiência como professor e afirma que pessoas pretas em espaço de poder incomodam, por isso recorre ao quilombamento, uma rede de cuidado e proteção entre pessoas negras. O escritor fica incomodado quando dizem que ele não parece gay e reflete: “Será que o fato de que eu não consegui vencer as opressões no meu corpo me fez assim?”.

Confira

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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