Cantor revela racismo de policiais: “Me olham feio, acham que estou com droga ou celular roubado”
Conversamos com o cantor Ray no estúdio do Pheeno! Ele é gay, preto e nordestino e afirma que começou a cantar na Igreja, mas que ainda cedo largou a religião e migrou para o candomblé, que aceita sua sexualidade.
O maranhense de 25 anos canta traz, rap e funk, revela que ainda não levanta bandeira LGBTQ+ nas músicas e desabafa que sofre racismo constante de policiais: “Sempre me olham de cara feia e pedem nota fiscal do meu celular”. Ray, porém, resiste: “Não temos que nos entender como descendentes de escravos, e sim de reis e rainhas”.