Grindr se prepara para estrear na Bolsa de Valores de Nova York valendo mais de US$ 2,1 bilhões
Conectar homens gays é um grande negócio! O Grindr anunciou, nessa segunda-feira (10/05), que se prepara para estrear na Bolsa de Valores de Nova York com uma avaliação inicial de US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10,8 bilhões).
Em um comunicado à imprensa se descrevendo como “a rede social nº 1 para a comunidade LGBTQ+”, o Grindr disse que vai abrir capital por meio de uma fusão com uma Sociedade de Propósito Específico (SPAC na sigla em inglês) chamada Tiga Acquisition com sede em Cingapura. A empresa combinada será chamada de ‘Grindr, Inc’. Já a sociedade ajudará a plataforma a arrecadar fundos para abrir o capital. A combinação de negócios fornecerá ao aplicativo cerca de US$ 384 milhões, o que a empresa usará para investir em infraestrutura e ferramentas de monetização, a fim de atrair e reter mais pessoas e diversificar as receitas do negócio.
“O Grindr está bem posicionado para ser uma empresa de capital aberto e continuará a expandir as maneiras como atende à comunidade LGBTQ+, desde produtos, serviços, até o trabalho filantrópico e de advocacia feito por meio do Grindr 4 Equality”, destacou Jeff Bonforte, CEO do Grindr. “Temos uma marca global presente em quase todas as partes na comunidade a que servimos, um tamanho impressionante, uma taxa de interação dos nossos usuários e uma margem operacional entre as melhores do setor, e iniciamos recentemente nosso percurso em termos de monetização e crescimento”, ressaltou ele.
O Grindr diz que gerou US$ 147 milhões em receita em 2021, representando um crescimento ano a ano de 30%. Ele destaca que tem 11 milhões de usuários mensais ativos, dos quais 723.000 pagam por seus serviços premium. Segundo a plataforma, os usuários, em sua maioria menores de 35 anos, gastam em média 61 minutos por dia no aplicativo.