Médico gay é morto a facadas dentro de casa em BH, suspeito confessa

No último sábado (22), a síndica de um prédio acionou a Polícia Militar, que foi até o local e encontrou Vinícius Soares Garcia no apartamento. O jovem era doutorando da UFMG e quando o SAMU chegou, ele já estava morto. Segundo informações do UOL, a perícia da Polícia Civil constatou que o médico tinha 29 lesões por faca pelo corpo.

Não se sabe quanto tempo Vinícius já havia sido morto ou a data que o crime teria ocorrido. O suspeito do crime foi encontrado no hospital André Luiz, especializado em assistência à saúde mental, que informou que o homem chegou com ferimentos e foi levado até lá por familiares. Em contato com os policiais, o suspeito disse que matou o médico após passarem dois dias juntos.

Segundo o suspeito, antes do crime eles estavam com mais duas pessoas, mas não soube dizer quem eram, e acredita que teria sido drogado e violentado. Ele então relata que acordar, Vinícius o teria ameaçado com uma faca e o impedido de deixar o apartamento. Os dois, então, entraram em luta corporal resultando no esfaqueamento de Vinícius.

A polícia militar informou que após o crime, o suspeito foi ao consultório de um psiquiatra, que acionou a família dele. No domingo, após receber alta, ele foi encaminhado para a detenção onde aguarda investigação. A Polícia Civil informou por meio de nota que o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

A fisioterapeuta Mariah Nogueira Carvalho, amiga do médico, contestou a versão do suspeito. Ela usou as redes sociais para pedir que as pessoas “não acreditem em tudo” que leem. Ela afirmou que vítima e suspeito estavam se relacionando “há quase 2 meses”. A amiga disse que o homem não conhecia o amigo como ela, que garante que ele “seria incapaz de fazer ameaças ou cárcere de alguém, além de não ter porte físico para executar isso”.

Mariah também ressaltou que a única versão é a do “autor de um crime bárbaro em que o outro lado nunca será ouvido”. Ela ainda questionou o fato de a briga não ter tido barulhos e que “absolutamente nada [foi] ouvido pelos vizinhos no silêncio de uma madrugada”. O corpo de Vinícius foi velado e enterrado na segunda-feira em Divinópolis (MG), onde nasceu.

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