Começou o 31º MixBrasil, maior festival de cultura LGBT+ da América Latina

O Festival MixBrasil chega a sua 31ª edição com o tema “A gente nunca foi tão Mix”, celebrando as diferentes identidades e orientações trazendo formatos e linguagens inovadores para compor as mostras que acontecem de 8 a 19 de novembro. Serão inúmeros espetáculos teatrais transmídia originários de Taiwan, França e Brasil, 119 filmes de 35 países e de 13 estados brasileiros, experiências XR com a temática queer vindas da EUA, Finlândia, Chile, França , Brasil, Alemanha e Portugal , literatura e o tradicional Show do Gongo, com Marisa Orth.

O maior festival LGBT+ da América Latina traz ainda o MixGames, uma seleção de novos games que celebram a diversidade e a inclusão, o Crescendo com a diversidade, destinado para o público infantil, além de homenagear com o prêmio Ícone Mix a atriz, roteirista, dramaturga, diretora e ativista pela representatividade trans no teatro e no cinema, Renata Carvalho. Toda a programação é gratuita e acontece em 7 espaços de São Paulo e também online. 

Na programação, também estão o espetáculo transmídia “Labirinto Feminino”,  com Wallie Ruy, Gabriela Gama e Shirtes Filho, onde monólogos intensos exploram o ciclo da violência doméstica com mulheres trans e cis, e as performances “O Futuro”, vinda da França com um elenco binacional, e “Desiries’Series #1”, solo que é um espaço de pesquisa, encontro e compartilhamento com a obra do artista e fotógrafo brasileiro Fabio Motta. 

A programação internacional de cinema do Festival exibirá títulos de diretores e atores consagrados que fizeram parte da Seleção Oficial dos Festivais de Berlim, Veneza, Cannes e San Sebastian, a maioria inéditos no Brasil. Entre os destaques estão o nigeriano “Todas as Cores Entre o Preto e o Branco” de Babatunde Apalowo, e o francês “Orlando, Minha Biografia Política”, de Paul Preciado, vencedores do Teddy Award, troféu destinado a filmes queer do Festival de Berlim, nas categorias ficção e documentário, além do espanhol “20.000 Espécies de Abelhas” de Estibaliz Urresola Solaguren, vencedor do Prêmio Sebastiane em San Sebastian.