Thammy Miranda assina CPI contra Padre Júlio Lancellotti, que o defendeu de bolsonaristas
A Câmara Municipal de São Paulo vai instaurar uma CPI para investigar ONGs que trabalham com pessoas em situação de rua e inusitadamente um dos alvos da investigação é o padre Júlio Lancellotti, vitima de perseguição por bolsonaristas como o vereador Rubinho Nunes (União), um dos fundadores do MBL, que encabeça a CPI já tendo conseguido 25 assinaturas, sendo um destes, o do vereador trans Thammy Miranda (PL).
Em 2020, Miranda sofreu ataques pesados de bolsonaristas por estrelar uma campanha do Dia dos Pais promovida pela empresa de cosméticos Natura e quem primeiro saiu em sua defesa publicamente foi o padre Júlio Lancellotti que, durante uma missa na paróquia São Miguel Arcanjo, provocou os fiéis: “O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao Auxílio Emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?”, questionou.
“Não vou me definir como comunista, nem conservador, nem nada. Sou progressista”, disse Thammy, na época, enquanto era massacrado por gente como Eduardo Bolsonaro: “Use a cabeça. Não seja gado. Seja pessoa. Leia”, disse Lancelotti no sermão. Está em Timóteo: “Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios”. A CPI pretende investigar uma suposta “máfia da miséria”.