Polícia encerra investigação sobre vídeo de sexo gay gravado no Senado dos EUA: “Não teve crime”

A polícia do Capitólio dos EUA encerrou a investigação sobre o vazamento de um vídeo de sexo gay filmado dentro de uma sala de audiência do Senado, dizendo que embora possa ser uma “violação da política do Congresso“, eles não encontraram “nenhuma evidência de que um crime tenha sido cometido“.

Em dezembro, a história se tornou viral depois que sites de notícias do mundo inteiro publicaram partes de um vídeo que supostamente mostrava um funcionário do Senado de 24 anos fazendo sexo com outro homem dentro da sala de audiência. “Por enquanto, estamos encerrando a investigação sobre os fatos e circunstâncias que cercam um vídeo de sexo que foi gravado dentro do Hart Senate Office Building na manhã de quarta-feira, 13 de dezembro”, disse a Polícia do Capitólio em um comunicado.

“Após consultar os promotores federais e locais, bem como realizar uma investigação abrangente e revisão de possíveis acusações, foi determinado que – apesar de uma provável violação da política do Congresso – não há atualmente nenhuma evidência de que um crime tenha sido cometido”, acrescentou a nota.

Pouco depois de o vídeo ter surgido, o gabinete do senador democrata de Maryland, Ben Cardin, divulgou um comunicado, nomeando o assessor que supostamente era um dos homens na fita de sexo, dizendo que ele não trabalha mais para o senador. As salas de audiência do Senado são geralmente reservadas para sediar audiências do Comitê Judiciário do Senado, mas o funcionário, que se recusou a falar com a polícia do Capitólio, “acessou à sala”.

“As duas pessoas de interesse não cooperaram, nem os elementos de nenhum dos possíveis crimes foram encontrados. O funcionário do Congresso, que desde então renunciou ao cargo, exerceu o direito da Quinta Emenda de permanecer em silêncio e se recusou a falar conosco. Os investigadores estão dispostos a revisar novas evidências caso alguma venha à tona“, finaliza a declaração.

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