RuPaul lembra luta contra vício em cocaína em trecho de livro: “Estava chegando ao fundo do poço”

Em seu novo e poderoso livro de memórias, o ícone drag RuPaul Charles revelou como ele teve que lutar contra seu próprio vício enquanto ajudava seu agora marido, Georges LeBar, na mesma provação. Em um trecho do seu livro de memórias, “The House of Hidden Meanings“, RuPaul fala sobre internar Georges na reabilitação por vício em metanfetamina durante sua carreira pré-“RuPaul’s Drag Race“.

Depois que Georges confessou a RuPaul que estava usando, o agora apresentador de vários spinoffs globais da franquia “Drag Race” tirou seu parceiro de longa data de sua clínica de reabilitação por um dia – para ir a uma reunião de recuperação. Foi lá que RuPaul diz ter percebido que tinha seus próprios demônios para enfrentar. “Uma mulher subiu ao pódio e começou a falar”, escreveu Ru. “Ela tinha 71 anos. Ela falou sobre seu uso de cocaína e sua vida na cena noturna, como se sentia invisível em sua família e como nunca se sentiu adequada para este mundo”.

“Tudo o que ela disse soou fiel à minha própria história. Isso é algum tipo de farsa, pensei. Tudo o que ela está dizendo é sobre mim“, continua ele. “Ela estava falando sobre sua vida, mas estava contando minha história. Havia algo em suas palavras, uma verdade que ela estava permitindo que fosse revelada, que ressoou em mim de uma forma que não conseguia descrever. Ela me conhecia. Ela era eu e eu era ela….“

A partir daí, Ru percebeu que, para sustentar Georges, ele teria que contar com seu próprio vício e uso de drogas, que incluíam cocaína, conforme explicou em passagens posteriores do livro. O apresentador estava “comprando cocaína do traficante mais desprezível de Nova York, um cara que mais tarde vendeu aos tablóides imagens de celebridades sob efeito de heroína, e cheirando tudo sozinho”, admitiu.

“Eu estava atuando em uma boate, promovendo meus produtos e gravando filmes. Eu estava exausto o tempo todo. E a única maneira que eu conhecia de me sentir conectado com a pequena parte de mim que ainda restava era ficar chapado“, conta Ru. “Parecia que uma peça fantástica tinha sido pregada em mim. Georges estava na reabilitação, mas eu também estava chegando ao fundo do poço”.

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