Deputado conservador se declara oposto a aceitação de pessoas trans em escolas e empresas: “Não deveriam”
O deputado conservador Nick Fletcher comparou a aceitação de pessoas trans pelas escolas e empresas como dizer às crianças que “dois mais dois são cinco”. A polêmica aconteceu durante o debate no Westminster Hall sobre o conteúdo LGBTQIAP+ na educação.
Os pedidos se opunham com pedidos de remoção do plano educacional, com 250 assinaturas, e um segundo pedido a não remoção do conteúdo, com 104 assinaturas. “Ficaríamos surpresos se algumas – não todas, mas algumas – crianças começassem a acreditar que dois mais dois são cinco, especialmente quando contadas por uma das principais influências em suas vidas, seu professor?”, questionou.
“Talvez eles não acreditem realmente nisso, mas acham que é uma coisa gentil a se fazer para que as pessoas que acreditam que dois mais dois são cinco se sintam incluídas. Esse pensamento se agrava ainda mais quando talvez um locutor irresponsável, por meio de uma de suas principais novelas, tenha um enredo em que um adulto diz a uma criança de 12 anos que não há problema em pensar que dois mais dois são cinco”, disse.
Fletcher ainda afirma que o ensino sobre pessoas trans não deveria estar nas escolas. “É exatamente onde chegámos através do ensino da identidade de género nas nossas escolas. Nossos filhos deveriam ser expostos a material que afirma que eles podem ser meninos ou meninas dependendo de como se sentem? Não, eles não deveriam”, finalizou.
Stephen Doughty rebateu a fala do deputado, questionando a educação como uma forma de inclusão da comunidade LGBTQIAP+ e não somente sobre as pessoas trans.