A influenciadora gerou polêmica ao revelar que o seu curso, Chic, seria para mulheres e não quem quer ser mulher

“Evangélicos com essas opiniões temos que manter distância”, dispara Wanessa Wolf sobre curso

Renata Meins foi alvo da comunidade LGBTQIAPN+ ao ressaltar que o seu curso, intitulado ‘Chic’, não é para mulheres trans. Ariadna já tinha rebatido a opinião da influenciadora, e agora foi a vez de Wanessa Wolf tomar lado diante da polêmica, ressaltando que falta estudo por parte da ministradora do curso de questões sociais e antropológicas.

Wanessa começa o seu vídeo problematizando a fala de Renata, pois ela diz que o seu curso é para mulheres e não para quem se identifica como mulher, ou seja, nem ela poderia fazer o próprio curso. “Você se identifica como mulher, né querida? Além de ter nascido designada como mulher pela sociedade com todas as características ela se identificou com o gênero designado, então ela se identifica como mulher, começando por aí. Ela se reconhece, se vê, se faz, como mulher. Ela deveria se identificar como um animal, um jegue, pela burrice e estupidez. Você é estúpida e ridícula, tenho nojo de você”, disse.

“Para ser chique precisa ser cisgênero? Sua resposta foi preconceituosa e desrespeitosa, você está achando que ela se acha mulher, como se ela estivesse em um delírio, como se ela fosse louca, não, nós somos mulheres. Ser mulher também é uma questão social, só ler Bíblia, não ler antropologia, questões sociais, não fica só na futilidade não”, indica a loba.

Renata ainda diz que quem projetou as pessoas, Deus, de acordo com os conceitos seguidos por ela, não cometeu erros, Wanessa acaba questionando o argumento e fala sobre o reforço de gênero através de cirurgias estéticas, como o silicone. “O discurso não serve, e se tiver alguma doença? Alguma anomalia? Uma condição? A pessoa pode procurar uma cirurgia para procurar uma qualidade de vida”, ressaltou.

“Evangélicos com essa opiniões, fundamentalistas, temos que manter distância total, não tem como, não tem diálogo pelo visto. Temos que tentar ter diplomacia, conversar com as pessoas, ensinar que somos assim e é isso, que existe laicidade do estado e você recusa uma pessoa de acordo com a identificação de gênero dela, acho que isso é crime, né?”, finaliza Wanessa sobre o curso.

Vale ressaltar que após a polêmica estourar nas redes, Renata Meins apagou o conteúdo em que respondia o fã dizendo que não poderia dar o curso para mulheres trans.

Arthur Aguiar

Redator do Pheeno, formado em comunicação social e estudante de moda. Apaixonado por contar histórias e explorar culturas.

Você vai curtir!