Bruno Gagliasso comemora beijo gay em série quase 20 anos depois de ser censurado em “América”

Bruno Gagliasso celebrou a repercussão de uma das cenas mais marcantes de sua carreira ao protagonizar um beijo gay com o ator Patrick Congo na minissérie “Os quatro da Candelária”, que estreou recentemente na Netflix. A produção, dirigida por Luis Lomenha e Márcia Faria, explora as últimas 36 horas de quatro crianças antes da trágica Chacina da Candelária e traz Gagliasso em uma sequência íntima que já está movimentando as redes sociais. No Twitter, o ator aproveitou para relembrar a cena de beijo entre dois homens que gravou em 2005 na novela “América”, mas que acabou sendo censurada.

Na publicação, Gagliasso destacou o marco que essa cena representa para sua trajetória e para a visibilidade LGBTQIAPN+ nas produções nacionais. Ele convidou os seguidores a assistirem ao episódio 2 da série, a partir do minuto 22:07, onde a cena vai ao ar. “Para a galera que ficou triste na época da novela ‘América’, quando foi censurado o beijo do Júnior, por favor, assistam ‘Os quatro da Candelária’ na Netflix. Episódio 2, a partir de 22:07 minutos. De nada”, escreveu. A postagem viralizou, com internautas celebrando a conquista e lamentando o preconceito que impediu a exibição da cena de “América” quase 20 anos atrás.

Bruno também confessou ainda carregar certa mágoa pela censura de 2005. “E sim, eu ainda guardo uma pequena mágoa por aquele beijo não ter sido exibido na época. Mas aí a gente foi lá e dobrou a meta e fez algo ainda maior em ‘Os quatro da Candelária’. Quase 20 anos depois, sinto que agora posso encerrar esse assunto”, compartilhou.

A minissérie “Os quatro da Candelária” segue em alta nas listas de mais assistidos da Netflix e já é uma das produções brasileiras mais comentadas do momento. O enredo acompanha a dura realidade de Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo), Jesus (Andrei Marques) e Pipoca (Wendy Queiroz), quatro amigos que enfrentam desafios nas ruas do Rio de Janeiro e são tragicamente afetados pela violência na noite de 23 de julho de 1993.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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