Ativo ou Passivo: quem corre mais risco no sexo anal? Médico infectologista explica

Em um vídeo esclarecedor, o médico infectologista Dr. Ricardo Kores abordou uma dúvida comum entre os gays: quem está mais vulnerável a infecções durante o sexo anal, o ativo ou o passivo? E a resposta, infelizmente, não é das mais animadoras para os passivos. Como brincou o doutor, “O coitado do passivo sofre, né?” — e não é por menos! Além dos cuidados já conhecidos, como a chuca e uma dieta equilibrada, a anatomia da região anal faz com que o parceiro passivo esteja mais exposto a riscos.

Isso acontece porque a mucosa interna do ânus é mais frágil e possui menos camadas de proteção do que a pele do pênis. Qualquer atrito durante a relação pode causar microlesões, facilitando a entrada de vírus e bactérias, incluindo o HIV e outras ISTs. “Um atrito ali já causa pequenos cortes, o que se torna a porta de entrada para infecções”, alerta Dr. Kores. Por isso, a proteção é fundamental — e a responsabilidade deve ser compartilhada!

O médico finaliza com dicas essenciais para uma relação mais segura: “Ativo, cuide bem do seu passivo. Camisinha, lubrificante à base de água ou silicone e PrEP”. E ainda faz um pedido especial: “Compartilhe esse vídeo com sua amiga passiva sofrida”. Afinal, informação é a melhor forma de prevenção!

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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