Família de The Vivienne, do Drag Race UK, revela causa da morte: cetamina causou parada cardíaca
A família de James Lee Williams, mundialmente conhecido como The Vivienne, vencedor da primeira temporada do RuPaul’s Drag Race UK, confirmou a causa da morte da estrela drag. Em um comunicado emocionado, a família revelou que Williams faleceu devido a uma parada cardíaca causada pelos efeitos do uso da droga cetamina. Aos 32 anos, o corpo de Williams foi encontrado no banheiro de sua casa em Chorlton-by-Backford, perto de Chester, no dia 5 de janeiro deste ano. Um inquérito sobre sua morte foi aberto no mês passado e adiado até 30 de junho para investigações adicionais.
Chanel Williams, irmã de Vivienne, expressou que a família continua “completamente devastada” com a perda. Em um gesto de transformar a dor em ação, a família anunciou que trabalhará em parceria com a instituição de caridade Adferiad, que oferece apoio no combate ao abuso de substâncias, para conscientizar sobre os perigos da cetamina. “A cetamina é uma droga extremamente perigosa que está se tornando cada vez mais prevalente no Reino Unido”, alertou Chanel em entrevista à revista Attitude. “Se pudermos ajudar a conscientizar sobre os riscos dessa droga e apoiar aqueles que lutam contra o vício, algo positivo poderá surgir desta tragédia.”
O empresário de The Vivienne, Simon Jones, também reforçou a importância de divulgar os detalhes da morte de Williams para alertar sobre os riscos da cetamina. “Espero que, ao compartilharmos essas informações, possamos aumentar a conscientização sobre os perigos do uso contínuo dessa substância e o que ela pode causar ao corpo”, disse Jones. Ele destacou que o uso da droga tem crescido, especialmente entre os jovens, e que muitos desconhecem os graves riscos à saúde física e mental associados ao seu consumo.
A cetamina, também conhecida como “K” ou “ket”, é classificada como uma droga de classe B no Reino Unido, sendo ilegal sua compra ou venda. Originalmente utilizada como anestésico para cavalos e em emergências médicas, a substância tem ganhado popularidade recreativa, mas seus efeitos podem ser fatais. Donna Chavez, porta-voz da Adferiad, elogiou a coragem da família de Williams em compartilhar sua história. “Ao abrir conversas e desafiar conceitos errôneos, podemos ajudar a prevenir mais tragédias e apoiar aqueles que buscam recuperação”, afirmou. A instituição espera que a conscientização sobre os perigos da cetamina possa salvar vidas e evitar que outras famílias passem por perdas semelhantes.