Ser passivo durante o sexo pode ser algo biológico, diz pesquisa

Um estudo recente aponta que ter preferência por ser passivo durante o sexo pode ser mais biológico do que o imaginado. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Toronto foram a eventos voltados para o público LGBT e entrevistaram mais de 240 homens gays a respeito de suas preferências em relação a papéis sexuais.
Além disso, também fizeram perguntas sobre seus irmãos, se eram destros ou canhotos e sobre o quanto eles se adequavam ao próprio gênero durante a infância. A pesquisa descobriu que um passivo é mais é mais propenso a não se adequar aos estereótipos de gênero, a ser canhoto e a ter irmãos mais velhos. Eles também encontraram uma correlação entre ter irmãs mais velhas e ter certa versatilidade no quarto.
Ainda de acordo com os pesquisadores, aqueles que demonstraram traços considerados mais masculinos na personalidade também eram mais propensos a ser ativos, enquanto aqueles que eram mais femininos se identificavam como passivos.
Os resultados, porém, não significam que o ato de ser canhoto determina com precisão quem é passivo. VanderLaan, professor assistente da Universidade que realizou a pesquisa, afirma que preferências no quarto são relacionadas com aspectos mais complexos do que apenas ser canhoto ou ter irmãos.