Grupo militar LGBT é formado para combater Estado Islâmico na guerra da Síria

Integrantes da comunidade LGBT estão lutando contra o grupo terrorista Estado Islâmico no campo de batalha sírio, segundo informou a Newsweek nesta segunda-feira (24/07). O grupo é o primeiro a se denominar como uma unidade de combatentes LGBTs na guerra contra os extremistas.

Batizado de TQILA – The Queer Insurrection and Liberation Army (algo como exército gay da insurreição e libertação), o grupo é aliado dos Curdos, que também lutam contra o Estado Islâmico na região. Os soldados do TQILA são consequência dos ataques dos radicais contra a comunidade, que vão desde jogar homossexuais do alto de prédios até o atentado a boate Pulse em Orlando, nos Estados Unidos, que deixou 50 mortos.

Nas redes sociais, o grupo divulgou seu logo (uma AK-47 em um fundo rosa), um anúncio sobre sua formação e imagens dos soldados em batalha, como uma foto dos combatentes armados, segurando uma bandeira do grupo e uma do arco-íris (símbolo da luta LGBT) e erguendo uma faixa em que se lê: “essas ‘bichas’ matam fascistas”.

Em entrevista a Newsweek, o porta-voz do TQILA não quis divulgar o número de soldados por motivos de segurança, mas contou detalhes da investida. “Nós já estamos lutando em Raqqa [cidade da Síria]”, acrescentou ele.

“Os integrantes do TQILA testemunharam inúmeros ataques das forças extremistas à comunidade LGBT, que se referem a nós como ‘doentes’ e ‘anormais'”, diz ainda o anúncio oficial. “Queremos enfatizar que a homofobia não faz parte do islã ou de qualquer outra religião.”

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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