Em tempos difíceis, Scruff reforça iniciativas de segurança dos seus usuários

O número de usuários de sites e aplicativos de encontros amorosos segue crescendo. No Brasil, por exemplo, o Scruff, um dos maiores aplicativos de relacionamento gay, apontou que pelo menos 250 mil dos brasileiros estão conectados na rede social por dia. Com isso, a plataforma precisa estar sempre aliada a uma série de cuidados, uma vez que os apps são constantemente usados para golpes.

Pensando em sempre manter a segurança dos seus usuários, Eric Silverberg, CEO do Scruff, diz que vem acompanhando os casos de exposição de dados em outros aplicativos de paquera e leva o assunto bem a sério. “Essa questão é ainda mais crítica para quem vive em regiões que criminalizam a homossexualidade, como a Rússia e o Oriente Médio”, conta Silverberg. Apesar de não criminalizar a homossexualidade, o Brasil não fica de fora desta lista, visto que o país é o que mais mata LGBTQ+ no mundo.

Um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade que levanta dados sobre assassinatos da população LGBTQ+ no Brasil há 38 anos, registrou 445 homicídios contra a população LGBTQ+ em 2017. O número aumentou 30% em relação ao ano anterior, que teve 343 casos. Segundo o levantamento, 2017 foi o ano com o maior número de assassinatos desde quando a pesquisa passou a ser feita pelo movimento.

“À medida que as tecnologias aumentam, os engenheiros de aplicativos precisam enfrentar o desafio de construir sistemas robustos que incorporem técnicas avançadas. Embora as manchetes de hoje mostrem muitas vítimas gays, os desafios de segurança afetam qualquer religião, gênero, sexualidade ou grupo minoritário que encontre a comunidade por meio de aplicativos baseados em localização”, finaliza Silverberg.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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