Serial killer de gays se declara culpado por oito assassinatos no Canadá

Um jardineiro de Toronto, no Canadá, acusado de matar oito homens desaparecidos entre 2010 e 2017, confessou ter cometido os crimes. Bruce McArthur, de 67 anos, está preso desde janeiro do ano passado, suspeito da morte de dois homens. Entretanto, foi apontado como o autor de outros seis homicídios.

Segundo a BBC, a maioria de suas vítimas tinha ligações com o bairro Gay Village. Muitos dos restos mortais das vítimas foram encontrados em vasos e canteiros de plantas em uma propriedade no bairro de Leaside, na mesma cidade. Cada caso implica a uma sentença diferente de prisão perpétua, que é a pena aplicada no país para assassinatos. Caso seja condenado, o serial killer só poderá pedir liberdade condicional aos 91 anos de idade. A audiência para definir sua está marcada para acontecer no próximo dia 04 de fevereiro. Amigos e parentes das vítimas testemunharão sobre como os assassinatos afetaram suas vidas.

As duas primeiras vítimas foram identificadas em janeiro como Andrew Kinsman, de 49 anos, e Selim Esen, de 44, que desapareceram em 2017. Desde então, a polícia identificou Skandaraj Navaratnam, de 40, que desapareceu em 2010; Soroush Mahmudi, de 50, desaparecido em 2015; Dean Lisowick, de 47, que teria sido morto em 2016; Abdulbasir Faizi, de 42, que desapareceu em 2010; Majeed Kayhan, de 58, desaparecido em 2012; e Kirushna Kumar Kanagaratnam, de 37, que a polícia acredita ter sido morto em 2015.

Segundo o promotor Michael Cantlon, todos os crimes foram “de natureza sexual”, acrescentando que, após os assassinatos, ele desmembrou os corpos para evitar ser descoberto. Enquanto muitos dos restos mortais foram enterrados em vasos e canteiros de uma residência em Toronto onde McArthur trabalhou, outros foram enterrados em um barranco próximo.

Sete das oito vítimas tinham ligações com o bairro gay de Toronto e muitas eram imigrantes do sul da Ásia ou do Oriente Médio — Foto: BBC

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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