Filho de mães lésbicas foi obrigado por professor de basquete a participar de sermão ‘anti-gay’

Um casal de lésbicas está processando o professor de basquete de seu filho, alegando que o professor de ginástica do ensino médio só permitiria que o aluno praticasse o esporte se participasse de sermões ‘anti-gays’.

No dia 04 de março as mães entraram com um processo federal no Distrito Leste do Tennessee contra o governo do Condado de Knox e também contra Chuck Comer, professor de ginástica da West Valley Middle School. O processo alega que Chuck usou o time de basquete da escola para promover seu programa cristão “Adolescentes por Cristo”.

Chuck Comer

Os jovens estudantes foram informados pelo professor que se eles quisessem participar dos treinos de basquete, eles também precisariam assistir às sessões de “Adolescentes por Cristo” duas vezes por semana. Antes do horário escolar Comer reunia os aluno numa sala de aula para ler e interpretar a bíblia, as sessões duravam cerca de 30 minutos,

A ação judicial alega que “se os estudantes se recusassem a participar do programa ‘Adolescentes por Cristo’ dos acusados, seria negada aos alunos a oportunidade de participar do programa de basquete patrocinado pela escola dos acusados”. “Durante suas sessões de pregação, Comer destacou ‘questões LGBTs’ e suas relações com ‘pecado'”, complementa.

A escola e o município sabiam que professor estava forçando os alunos a ouvir sermões ‘anti-gays’ como um ‘pré requisito’ para o programa de basquete há pelo menos oito anos. O processo alega que “ao fazer proselitismo inconstitucional para os alunos, como uma condição precedente à participação em atividades patrocinadas pela escola, as ações da Chuck violam a cláusula de exercício livre da Primeira Emenda”.

A família alega ter sofrido “lesão mental grave” como resultado das ações do professor de ginástica e da inação do condado. O estudante do ensino médio e suas mães lésbicas estão pedindo uma liminar para impedir o município de exigir participação no programa ‘anti-gay’. O processo pede uma indenização de US$ 1 milhão compensatórias e pedindo até US$ 10 milhões em indenizações punitivas.

Vino

https://www.facebook.com/djvinorj

Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

Você vai curtir!