Gays e negros, escritores ganham prêmio Pulitzer, a maior honraria da literatura norte-americana

Dois gays negros cujo trabalho se concentrou em temas que envolvem a comunidade LGBTQIA+ e identidade racial foram premiados com o prêmio Pulitzer, a maior honraria da literatura e do jornalismo norte-americanos.

Jericho Brown, que vive com HIV, usa sua poesia para abordar questões de identidade sexual, injustiça racial, bem como a interseção de violência e amor que permeia grande parte da sociedade americana. Brown venceu na categoria de Poesia, com a obra “The Tradition” (A Tradição), que narra sobre tiroteios e assassinato de cidadãos desarmados pela polícia. O livro anterior do autor, “The News Testament” (O novo testamento), de 2014, aborda como é ser um homem gay e negro nos Estados Unidos.

Já Michael R. Jackson se tornou o décimo autor de teatro musical a vencer o Pulitzer de peça de drama por “A Strange Loop”. A obra, que estreou no circuito da Broadway em maio de 2019, é uma semi-autobiografia e narra as vivências de um escritor negro, gay e gordo buscando seu próprio espaço em um mundo heteronormativo e branco.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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