Rodrigo Faour: “Quando as músicas focam na hipersexualização, não é mais transgressor, fica careta”
Na Parte 2 do nosso papo com o pesquisador Rodrigo Faour, autor do livro “História da Música Popular Brasileira Sem Preconceitos”, ele comenta sobre a representatividade LGBTQ+ na música atual em comparação com outra época: “Beijo gay em clipe é revolucionário, não existia 10 anos atrás, mas só um nicho vai consumir aquilo”. O livro conta causos e curiosidades de diversos nomes icônicos da MPB, como Jorge Aragão, Mamonas Assassinas, o assassinato do cão de Tim Maia, a questão das lésbicas da música e como elas eram inviabilizadas. Rodrigo discute, ainda, a música atual: “As músicas são muito focadas no jovem, na hipersexualização nos clipe e letras; e quando você só foca nisso, não é mais transgressor, é careta”.