Atriz trans defende mudanças nos roteiros: “O 1º contato com o universo LGBT precisa ser positivo”

Conversamos com Louis Oliver no estúdio do Pheeno! A atriz trans de 32 anos revela que passou por um processo de descobrimento: primeiro se assumiu bi, porque era mais aceito; aos 14 anos, se assumiu gay; e aos 30 resolveu parar de se esconder: “Eu trabalho, vivo minha vida, eu sou trans sim, se você não gosta, o problema é seu”. A atuação entrou na vida da carioca bem cedo, aos 11. Com 17, fazia curso e pequenas peças, mas decidiu parar por durante 12 anos. Hoje, ela está de volta estudando teatro musical e defende a importância da representatividade nas produções: “Conheci artistas trans incríveis que a gente não ouve falar, temos que quebrar o estereótipo de que trans vivem somente na marginalidade”. Louis desabada como é difícil ser trans nas artes e defende que hajam mudanças nos roteiros: “Precisamos trazer essa conversa para falar e não tratar como algo absurdo de se falar; é importante que o primeiro contato com universo LGBT seja positivo”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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