DENÚNCIA – cantor católico compara gays a traficantes, drogados e doentes com câncer

O cantor católico Omar de Matos deu declarações homofóbicas de extremo teor ofensivo à comunidade LGBT durante entrevista ao podcast “Anima PodCast”, que soma mais de 160 mil inscritos. Autodeclarado “não gay, apenas com tendência a ser gay”, Omar dispara impropérios sobre sua “cura” e sobre como ele faz para evitar a “praticar a homossexualidade, sendo ele orientado por deus. Entre os absurdos, Omar chega a comparar a homossexualidade a uma paciente com câncer que precisa de tratamento.

Em um dos trechos cortados pelo influenciador Marcio Rolim, do canal Bee40tona, Omar de Matos diz que quando um médico encontra um paciente e diz a ele que o tratamento vai ser doloroso para aquela doença, assim é quando ele precisa falar de Jesus para alguém que tem uma doença [a da homossexualidade], sendo que a OMS desqualificou homossexualidsde como doença há décadas, como lembra o influenciador em seu corte, e que essa analogia é crime no Brasil.

Em outro trecho, Omar diz que nenhuma família deveria deixar seus filhos na presença de um homossexual que não tenha história de batismo na igreja ou “não tenha encontrado a Jesus”, porque podem acontecer coisas terríveis. Ele incita que esse homossexual, por ser viciado em porn0graf1a, pode simplesmente se tornar um ped0f1lo e que já viu coisas terríveis acontecerem. Sem nenhuma prova, o cantor afirma que é possível que gays que já foram molestad0s na infância se tornem molestad0res.

As declarações de Omar de Matos geraram indignação nas redes, e sua entrevista, já assistida mais de 100 mil vezes tem comentários o contradizendo advindos de pessoas católicas, inclusive. Omar, que lançou um livro sobre seu “encontro com Jesus” cujo título é “Eu me apaixonei por um homem e ele me salvou”, agora faz pregações sobre como se “curar” e evitar praticar a homossexualidade em igrejas, eventos e entrevistas como essa, onde ele relata a sua experiência como um homem “com tendência a ser gay, mas que não é, pois não pratica.

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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