Milionário espanca a namorada após se irritar por se sentar ao lado de casal gay em restaurante
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Felipe Sousa- 0
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Herdeiro de uma das maiores empresas produtoras de açúcar dos EUA, Alexander Fanjul, de 38 anos, foi preso na última semana acusado de espancar a própria namorada, após ficar “irritado” por estarem sentados ao lado de um casal gay em um restaurante em Palm Beach, na Flórida (EUA).
Alexander “Nico” Fanjul – cuja família possui e opera empresas subsidiárias como Florida Crystals, Domino Sugar e American Sugar Refining – foi levado sob custódia em 28 de janeiro depois que sua namorada disse às autoridades que pensava que iria morrer nas mãos dele, durante a agressão na mansão do milionário, localizada na mesma cidade. A polícia disse que decidiu ir ao local por volta das 23h30, depois que um vizinho relatou ter ouvido uma mulher gritando em desespero.
Ao chegar ao local, agentes ouviram uma mulher gritar: “Sai de cima de mim!“. Eles encontraram Fanjul “de pé sobre uma mulher” que “estava no chão em uma posição defensiva fetal” e observaram que ela estava sangrando no rosto. Depois de separar Fanjul da mulher não identificada, ela disse à polícia que namorava o milionário há cerca de um ano e meio, e os dois haviam saído para jantar no Flagler Steakhouse, no elegante Breakers Hotel, no início daquela noite.
“Durante o jantar, Fanjul ficou irado porque os dois estavam sentados ao lado de um casal homossexual no restaurante”, relatou a mulher, segundo o boletim de ocorrência. A vítima também teria dito que ele ainda estava reclamando e delirando “sobre sua frustração com o restaurante” quando eles voltaram para sua casa. Quando a namorada disse para ele “esquecer o que havia ocorrido“, Fanjul explodiu.
“Foi quando ele começou a dar um soco no rosto [da vítima] com o punho fechado, causando hematomas, sangramento e inchaço em sua área facial”, diz o boletim de ocorrência. Além dos socos, Fanjul desferiu joelhadas contra a namorada. Quando a vítima pegou o telefone para ligar para a polícia, disse ela, o rapaz agarrou sua mão e jogou o telefone no chão, quebrando o dispositivo.
Sem o telefone, disse a vítima, ela “começou a gritar por socorro“, momento em que Fanjul “a jogou no chão e a arrastou para dentro da residência a fim de evitar que recebesse ajuda ou escapasse“. A sessão de tortura só terminou com a chegada dos policiais.
