Rapaz de 41 anos é internado após agressão pelo namorado em Vitória; suspeito resistiu à prisão
Um homem de 41 anos foi hospitalizado após ser agredido pelo namorado em um apartamento no bairro Jardim Camburi, em Vitória, no último domingo (08/09). Segundo o portal A Gazeta, a Polícia Militar foi acionada por moradores do prédio devido à gritaria que vinha do local. Quando os agentes chegaram ao edifício, encontraram a vítima saindo do elevador, com dificuldades para falar, dores intensas e ferimentos visíveis. Ele relatou que as brigas com o namorado eram frequentes e, devido às dores, quase desmaiou no saguão antes de ser levado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência, onde permanece internado.
Enquanto a vítima era socorrida, os policiais subiram ao apartamento, localizado no sétimo andar, onde encontraram o suspeito, um homem de 35 anos, em um estado agressivo e alterado. Ele desacatou os militares, gritando que eles não podiam entrar no local, e resistiu à prisão. Foi necessário o uso de uma arma de choque para conter o agressor, que continuou se debatendo, recusando a cooperar, mesmo após receber voz de prisão. A confusão se estendeu até a viatura, onde foi novamente necessário o uso de força.
Na Delegacia Regional de Vitória, o suspeito, identificado como Alexandre Laranja de Souza, afirmou precisar de atendimento médico, alegando ter sido agredido também. No entanto, ao ser conduzido ao hospital, ele se recusou a receber tratamento e foi encaminhado de volta à delegacia. O comportamento agressivo continuou durante o processo, com novos episódios de desacato aos policiais e resistência à prisão. Conforme o boletim de ocorrência, ele apresentava um ferimento proveniente de uma briga anterior.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado em flagrante por lesão corporal, resistência e desacato, sendo posteriormente encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV). Enquanto isso, a vítima segue internada no hospital, sem conseguir se comunicar claramente devido às fortes dores e dificuldades respiratórias. “A vítima não estava conseguindo nem respirar direito, nem conseguiu fazer exame de imagens porque estava com muita dor. Não sabemos a gravidade dessas lesões, mas aparentemente eram graves”, disse o major Isaac, da Polícia Militar, à TV Gazeta.