Dono da SmartFit, Edgar Corona é investigado em ação de disseminação de fake news e ameaças ao Supremo

O empresário Edgard Gomes Corona, dono da maior rede de academias da América Latina, fundador da Bio Ritmo e Smart Fit, está entre os empresários investigados no inquérito que apura fake news e ameaças ao Supremo.

Segundo reportagem do jornal O Globo, em um print anexado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é possível ver Corona incentivando outros empresários a impulsionarem mensagem mensagens com ataques ao Supremo e autoridades da República, em um grupo de Whatsapp chamado “Brasil 200 Empresarial”. “Temos de impulsionar estes vídeos. Precisamos de dinheiro para investir em mkt”, escreveu o empresário de 63 anos.

Por determinação de Moraes, responsável pelo inquérito, Edgard Corona teve o sigilo bancário e fiscal quebrado, além de ter sido alvo de busca e apreensão na operação desta quarta-feira. Ele deverá ser ouvido pela PF no prazo máximo de 10 dias. Ainda de acordo com o ministro, há indícios de que essas mensagens sejam disseminadas por robôs para que atinjam um número expressivo de leitores.

Além do empresário, o ex-deputado Roberto Jefferson, Luciano Hang (dono da rede Havan) e o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos foram alguns dos atingidos. Segundo a publicação, o grupo de Whatsapp conta com cerca de 300 empresários, entre eles os de grupos de varejo como Polishop, Bio Ritmo, Centauro e Gocil Segurança.

Bolsonaro criticou a operação e ameaçou o Supremo. Seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, horas antes, também dirigiu ameaças ao STF. O filho vereador de Bolsonaro, Carlos, também atacou a ação da PF e a Suprema Corte.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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