Frequentadores afirmam que atirador usava app de pegação gay e costumava ir a boate

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Segundo frequentadores da boate Pulse, onde o atirador Omar Mateen matou 49 pessoas antes de ser morto na madrugada de domingo (12/06) pela polícia, disseram ter visto e conversado com ele em diferentes ocasiões.

“Às vezes ele ficava no canto, bebendo sozinho. Mas às vezes ele ficava tão bêbado que falava alto e ficava beligerante, disse Ty Smith, frequentador do local em entrevista ao site “Orlando Sentinel”. Ainda segundo Ty, ele chegou a conversar com Omar algumas vezes. “Não costumávamos falar muito com ele, mas me lembro de ele falar algo sobre o pai algumas vezes. Disse que tinha mulher e um filho”, conta.

Um outro frequentador do local, Kevin West, contou que tinha o costume de bater papo com Omar através de um aplicativo de pegação gay. Na entrevista, Kevin revela que viu o atirador à 01h, enquanto deixava um amigo na boate, pouco antes do ataque. “Ele passou por mim, e eu disse ‘oi’. Ele também deu ‘oi’. Eu o reconheci pelo rosto”.

Chris Callen, que atuava como drag queen na Pulse, contou para o mesmo portal que Mateen teria o ameaçado com uma faca após fazer piadas religiosas. Procurada pela “CNN” e questionada se o ex-marido mantinha relações sexuais com outros homens, Sitora Yusufiy, ex-mulher de Omar, disse que não sabia responder.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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