Terrorista admite que planejava atentado contra Parada LGBT de SP

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Alvo da Operação Hashtag, Fernando Pinheiro Cabral, que se autodenomina Ahmed Faaiz, um dos acusados de integrar uma célula terrorista do Estado Islâmico no Brasil, admitiu, em depoimento à Polícia Federal, que chegou a planejar um atentado contra a Parada LGBT de São Paulo.

Em depoimento para a Policia Federal, divulgado pelo jornal Folha De S. Paulo, Fernando conta que chegou a cogitar fazer o ato na Rua Augusta, “em razão dessa via concentrar sodomistas, prostitutas, tráfico de drogas, entre outras atitudes consideradas crimes em países árabes”. Ainda segundo o terrorista, ele e outros interlocutores pretendiam usar “arma de fogo ou faca” no ataque e estavam buscando formas de conseguir o armamento para o atentado.

Ele foi acusado pela própria mãe adotiva e pela irmã de ser violento e falar em atos para ‘fazer justiça ao povo islâmico’. Fernando foi denunciado pela Procuradoria da República, na sexta-feira (16/09), e acusado pela própria mãe adotiva e pela irmã de ser violento e falar em atos para “fazer justiça ao povo islâmico”. Segundo a própria mãe, Mariza Pinheiro Cabral, o acusado comemorou o atentado à boate LGBT Pulse, em junho.

Mariza ainda relatou que Fernando quebrou a perna dela, aos chutes, quando ele tinha apenas nove anos, e que sempre se mostrou uma pessoa desprovida de sentimentos. Fernando Pinheiro Cabral e outros acusados foram presos em julho pela Operação Hashtag, que investigava possíveis atentados durante a Olimpíada do Rio.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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