Terrorista admite que planejava atentado contra Parada LGBT de SP
Alvo da Operação Hashtag, Fernando Pinheiro Cabral, que se autodenomina Ahmed Faaiz, um dos acusados de integrar uma célula terrorista do Estado Islâmico no Brasil, admitiu, em depoimento à Polícia Federal, que chegou a planejar um atentado contra a Parada LGBT de São Paulo.
Em depoimento para a Policia Federal, divulgado pelo jornal Folha De S. Paulo, Fernando conta que chegou a cogitar fazer o ato na Rua Augusta, “em razão dessa via concentrar sodomistas, prostitutas, tráfico de drogas, entre outras atitudes consideradas crimes em países árabes”. Ainda segundo o terrorista, ele e outros interlocutores pretendiam usar “arma de fogo ou faca” no ataque e estavam buscando formas de conseguir o armamento para o atentado.
Ele foi acusado pela própria mãe adotiva e pela irmã de ser violento e falar em atos para ‘fazer justiça ao povo islâmico’. Fernando foi denunciado pela Procuradoria da República, na sexta-feira (16/09), e acusado pela própria mãe adotiva e pela irmã de ser violento e falar em atos para “fazer justiça ao povo islâmico”. Segundo a própria mãe, Mariza Pinheiro Cabral, o acusado comemorou o atentado à boate LGBT Pulse, em junho.
Mariza ainda relatou que Fernando quebrou a perna dela, aos chutes, quando ele tinha apenas nove anos, e que sempre se mostrou uma pessoa desprovida de sentimentos. Fernando Pinheiro Cabral e outros acusados foram presos em julho pela Operação Hashtag, que investigava possíveis atentados durante a Olimpíada do Rio.