Com falta de apoio da Prefeitura, Parada LGBT do Rio cria campanha de financiamento coletivo

Marcelo Crivella (PRB) está mesmo disposto a fazer com que a Parada LGBT do Rio não aconteça neste ano. Em entrevista coletiva, Crivella anunciou que a prefeitura não destinará qualquer dinheiro para a organização da Parada LGBT na cidade por motivos relacionados a crise econômica que a cidade vivencia.

A decisão reforçou as acusações de que Crivella – que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus – tem “preconceito contra cidadãos LGBTs”. Em entrevista coletiva, Crivella negou as acusações e explicou os motivos da decisão: “Não tem [preconceito] mesmo. Nós temos uma secretaria [da diversidade], que temos apoiado. Agora, todos sabem que estamos vivendo um problema de crise grande”, explicou.

“As pessoas também reclamam: ‘Crivella, nós temos que reabrir todas as atividades sociais dos idosos’; ‘Crivella, nós precisamos colocar mais recursos nos hospitais’; e coisas do tipo. Agora, de onde vêm esses recursos, se caiu tremendamente a arrecadação e herdamos uma dívida de R$ 4 bilhões?”, questionou o prefeito.

Vaquinha online

Marcada para o dia 19 de novembro, a organização do evento vem buscando outras formas de levantar verbas para que a parada aconteça. Uma delas, por exemplo, é uma campanha de financiamento coletivo. A campanha visa arrecadar R$350 mil para realizar o projeto mínimo da Parada LGBTI do Rio.

Vamos unir o Rio e o Brasil na Parada da Resistência! Agora é o momento de a gente dar as mãos. Para fazer sua doação, basta clicar AQUI.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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