São Paulo aponta que 95% das pessoas vivendo com HIV na cidade têm carga viral indetectável

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo divulgou nesta terça-feira (12/01) um relatório mostrando que 95% das pessoas atendidas pela prefeitura entre 2017 e 2020 que fazem uso de antirretrovirais apresentam carga viral indetectável. Os números superam a expectativa de 90% estipulada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).

Pessoas com a virologia indetetável há pelo menos 6 meses, não transmitem o HIV. O objetivo traçado pela UNAIDS é que quase a totalidade das pessoas diagnosticadas cheguem a esse status, freando a epidemia de AIDS. Para isso, a declaração criou a meta batizada de 90-90-90, que prevê que até 2020 90% das pessoas vivendo com HIV sejam diagnosticadas, 90% destas estejam em terapia antirretroviral (TARV) e 90% destas alcancem a carga viral indetectável, quando há baixa quantidade de vírus no corpo.

Além disso, o documento também mostrou que as pessoas que iniciaram o tratamento em menos de trinta dias após a descoberta do vírus aumentou consideravelmente. Em 2016, o número era de apenas 13,8%, enquanto em 2020 chegou a quase 70%. Há quatro anos atrás, uma pessoa levava, em média, seis meses para começar a tomar os antirretrovirais, enquanto agora a média são de 23 dias.

Em 2019, foram notificados 2.946 novos casos de HIV na cidade, 11,7% a menos que no ano anterior, quando houve 3.340 registros.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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