Na Bahia, professor relata que foi impedido de doar sangue por ser gay

O Grupo Gay da Bahia compartilhou no Instagram relato de um professor afirmando que não conseguiu doar sangue por ser gay. De acordo com a postagem, o professor, que não teve a identidade revelada, teria sido impedido de doar sangue no Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia), em Salvador, mesmo apresentando os exames de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) feitos recentemente.

Eu fui doar sangue no Hemoba daqui e não aceitaram porque sou gay. Mesmo com todos os meus exames de DSTS [doenças sexualmente transmissíveis] atualizados tem 8 dias, não aceitaram”, mostra o print de uma conversa publicado pela entidade. A proibição de doação de sangue por homossexuais foi definida inconstitucional pelo Supremo tribunal Federal em maio de 2020. O tema foi discutido na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5543, ajuizada em junho de 2016 pelo PSB, e começou a ser julgado em outubro de 2017. 

Após tomar conhecimento do caso, o Hemoba emitiu nota afirmando que “a Fundação segue rigorosamente a legislação da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde que, desde 8 de junho de 2020, assegura a doação de sangue de homossexuais”. Além disso, a fundação ressalta que no atendimento que presta à população “não existe preconceito ou discriminação no processo de doação de sangue”.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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