Vereadora trans é resgatada após ser sequestrada no Espírito Santo: “Estou em choque”

A vereadora Lari Bortolote Marcon (Republicanos), sequestrada e resgatada em um cativeiro na região de Ubu, na cidade de Anchieta, no Sul do Espírito Santo, falou sobre o caso na manhã desta terça-feira (23/08). Em publicação nas redes sociais, ela agradeceu o apoio de amigos e familiares e afirmou que ainda está “em choque com a situação”.

Bom dia! Com toda a benção de Deus e todas as orações de amigos, familiares estou bem. Fui resgatada. Estou em choque ainda com toda situação! mas quero agradecer a todos que estiveram torcendo por mim! E ao lado de minha família“, disse a vereadora. Lari foi sequestrada durante a manhã de segunda-feira (22/08), na localidade de Mundo Novo, na zona rural de Rio Novo do Sul (ES). No momento da abordagem dos bandidos, ela estava no curral da chácara com parentes. Todos foram rendidos, Lari teve as mãos e pés amarrados e foi colocada no porta-mala do veículo dos suspeitos. Os sequestradores teriam dito, de acordo com as testemunhas, que não fariam mal à vereadora. Pouco tempo depois, o irmão de Lari recebeu uma ligação exigindo a quantia de R$ 250 mil de resgate.

A polícia foi contatada e, após horas de busca, conseguiu localizar o cativeiro onde estava a vereadora. Dois homens foram presos. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são um adolescente e um homem, que não tiveram as idades informadas. “A vítima foi encontrada sem lesões, na noite dessa segunda-feira (23), em um cativeiro localizado no município de Anchieta. Durante a ação, um homem foi preso e um menor foi apreendido. Além disso, no lugar foram encontradas diversas armas, como submetralhadora e pistola, e entorpecentes”, informaram em nota.

Lari Bortolote é a primeira mulher trans eleita na cidade de Rio Novo do Sul e única vereadora trans do Espírito Santo – eleita com 266 votos. Ela é pecuarista e tem como principais causas o trabalho no campo e a saúde e os direitos da população LGBTQIA+.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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