Gay assumido, Evandro Santo declara voto em Jair Bolsonaro: “Agora eu apoio Bolsonaro”

Ex-integrante do programa Pânico, o humorista Evandro Santo, também conhecido como Christian Pior, declarou publicamente o seu apoio ao candidato a reeleição para Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quinta (20/10), por meio do Instagram, o humorista publicou um vídeo no qual aparece abraçando Bolsonaro. “É isto! Eu agora apoio o Jair Bolsonaro“, escreveu ele. Nos comentários, amigos e seguidores ficaram dividos com a declaração do artista.

Enquanto alguns internautas comemoraram posicionamento político do comediante, outras personalidades lamentaram. O jornalista Fefito, por exemplo, foi um deles. “Triste que você não aprende. A vida te mostrou tanto. Sinto muito por você“, escreveu ele. “Ô, derrota! Que desgraça! O gay de extrema direita… não entendo”, comentou a humorista Dada Coelho. “Você é gay, dependente químico em tratamento. Evandro, você sabe que ele abomina tudo isso né? Ele quer a aniquilação de pessoas como você poxa… Como assim?“, questiona um fã.

Mais tarde, após a repercussão da declaração, Evando voltou ao Instagram e publicou um vídeo para explicar sua decisão. “O Bolsaro está [no governo] há quatro anos… o que mudou na vida dos gays? Os gays estão apanhando na rua? Não! Pelo que eu vi, está todo mundo na Frei Caneca como sempre tem que estar“, diz o humorista na gravação. “Acabou a liberdade gay? O gay parou de trabalhar? O gay parou de usar o Grindr?“, questiona. “Matasse travestis, sim! Desde a época em que eu era muleque que matam travestis. Batem em gay, eu mesmo já apanhei“, continua Evandro, antes de encerrar a gravação repentinamente.

Vamos refrescar a memória do Evandro?! O Brasil continua sendo o país com maior número de assassinatos des LGBTs no mundo. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), com dados de 2021, ocorrre uma morte a cada 29 horas, porém o número real deve ser ainda maior. Os gays são metade das vítimas, com 153 casos (51%). Segundo o GGB, os homossexuais masculinos são, há quatro décadas, os mais atingidos pela violência. Depois, são as travestis e transexuais com 110 casos (36,7%), lésbicas com 12 ocorrências (4%), bissexuais e homens trans com 4 casos (1,3%). 

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