Nova pesquisa comprova que homens exageram ao falar do tamanho do pênis

Um novo estudo feito por pesquisadores da Suécia e Noruega, publicado na revista científica Frontiers of Psychology, afirma que os homens costumam exagerar ao falar do tamanho do pênis e da altura quando se descreverem para outra pessoa. Apesar dos especialistas insistirem que o tamanho não faz diferença na hora do sexo, eles capricham na propaganda pessoal.

Para isso, pesquisadores dinamarqueses conversaram com 224 homens com média de idade de 25 anos. A maioria dos voluntários declarou ter um pênis de mais de 18 cm de comprimento, sendo que o tamanho padrão é de 14,8 cm. A pesquisa tomou como limite o recorde de maior pênis do mundo registrado no Guiness Book: 34 cm ereto. Participantes que alegavam medidas muito próximas ou, inclusive superiores, eram imediatamente classificados de “exagerados” – ao menos 10% fizeram isso.

Para incentivar que os homens falassem a verdade, os pesquisadores prometeram uma recompensa em dinheiro. Um grupo de voluntários recebeu US$ 5 ao final da conversa, enquanto o outro ganhou US$ 22. Todos os participantes receberam uma régua que deveriam imprimir para medir o tamanho do pênis. A equipe de pesquisa então comparou as respostas dos participantes com as médias conhecidas da população. A análise dos dados coletados indica que os homens tendem a superestimar sua altura, capacidade atlética e tamanho do pênis, mas não seu peso.

Os participantes que receberam propostas menores de dinheiro apresentaram uma tendência maior a dizer que eram “super-dotados”. Enquanto a média de tamanho nas respostas dos que receberam menos ficou em 18,5 cm, os que receberam US$ 22 foram mais modestos, alegando ter uma média de 17,1 cm. Os dados também revelaram que os relatos de tamanho do pênis ereto foram 21% acima da média, enquanto a altura foi apenas 1% acima, indicando que pode parecer mais fácil exagerar quando a característica não pode ser vista no dia a dia.

Os pesquisadores concluíram que o exagero dos homens em suas medidas não é apenas para contar vantagem, mas para tentar cumprir com padrões de masculinidade que são defendidos socialmente.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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