Sancionada lei com pena de morte para LGBTs na Uganda

UGANDA – A partir desta segunda-feira (29/5), qualquer cidadão de Uganda que “promover” a homossexualidade poderá ser condenado a 10 anos de prisão. Quem for flagrado em relações sexuais com pessoas do mesmo gênero corre o risco de ficar até 20 anos na cadeia. Essas são as penas da nova Lei Anti-Homossexualidade, sancionada pelo presidente Yoweri Museveni.

A notícias caiu como uma bomba na cabeça dos ativistas LGBTQIAP+ de Uganda, visto que a nova lei apenas vai oficializar o preconceito disseminado contra gays e lésbicas no país africano: “Na condição de uma pessoa gay vivendo em Uganda, considero que minha vida corre perigo, pois a lei apenas lançou combustível sobre o ódio que existia em meu país em relação à comunidade LGBTQIAP+”, disse Steven Kabuye, 25 anos em nota ao Correio Brasiliense.

Se essa pessoa LGBT for, ainda, culpada por mais de um crime previsto na lei, ela poderá ser sentenciada à prisão perpétua ou à pena de morte, afirma a publicação sancionada. No início do mês, o parlamento da Uganda havia aprovado pela segunda vez um dos projetos de lei anti-LGBTQ+ mais rigorosos e cruéis do mundo, após pedidos de mudanças. Hoje, a lei foi sancionada.

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