Aretuza Lovi diz que filho já sofreu preconceito por ter pai gay: “A diretora chegou a beliscar ele”

Pai do pequeno Noah, de apenas nove anos, Aretuza Lovi falou sobre os preconceitos e desafios que enfrenta na criação do herdeiro, enquanto equilibra os compromissos da carreira com a paternidade. 

A maior dificuldade é proteger o seu filho no mundo. A gente já passou por várias situações dentro da escola, e até tive que tirar o Noah de escolas“, desabafou a drag em entrevista à revista Quem. “Certa vez, a diretora chegou a beliscar ele por ser filho de um gay. Entrei na secretaria e, revoltado, derrubei tudo no chão. Isso fez com que eu entendesse o que é o amor, o que é a proteção, e do que somos capazes por nossos filhos“.

Ao enfrentar tantas dores como homem gay, Aretuza confessa que a escola se tornou um ambiente cruel durante seus primeiros anos de vida. “Às vezes, há comentários de que a criança está perdida, que é do demônio, ou que será via** igual ao pai. Ao mesmo tempo que dói, você tem que conversar com seu filho, não passar essa dor para ele. Quando ele fala ‘eu tenho orgulho de você’, me desmonta. Precisei ir à escola, conversar, dizer que ele é filho de um LGBTQIA+, que tem orgulho e que ele tem uma família”, conta.

Eu já recebi comentários de que eu usava meu filho para pedofilia. Você tem que ter uma maturidade para lidar com isso. É muito difícil passar por essa situação”, destaca a artista. Por fim, Aretuza ressalta a importância de abordar esses assuntos. “Tudo que eu falo é realmente para instruir, para influenciar no meu meio, na minha bolha, para que as pessoas não levem pauladas, porque isso é influenciar para mim”.

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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