Exército argentino terá que cumprir cota para travestis e transexuais

O exército argentino foi incluído entre os organismos oficiais que precisarão cumprir com a incorporação de 1% de pessoal travesti, transexual e transgênero, noticiou a imprensa local. Também pedido ao Exército da Argentina que informe se, atualmente, já há pessoas travestis e transexuais nos seus quadros.

Segundo informações da agência France Presse, em 4 de setembro, o governo do presidente Alberto Fernández publicou um decreto, segundo o qual a citada cota para organismos do Estado “busca começar a reparar as violações cometidas historicamente contra pessoas travestis, transexuais e transgênero“. A norma estabelece que “os cargos do pessoal deverão ser ocupados em uma proporção não inferior a 1% da totalidade dos mesmos por pessoas travestis, transsexuais e transgênero que reunirem as condições de idoneidade“.

De acordo com o Deutsche Welle, uma fonte do Ministério da Defesa argentino afirmou que o assunto já vinha sendo discutido nas Forças Armadas e que a medida do governo desagrada maioria das pessoas do Exército. “90% são contra, mas terão que cumprir o decreto”, disse a fonte. O exército tem prazo até 30 de novembro para cumprir o decreto. Não se informou se foi solicitado que a Marinha ou a Aeronáutica adotem a mesma medida.

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Felipe Sousa

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