Yuri Oberon: “Quando você busca pelo negão comendo o branquinho nos filmes, é racismo”
Conversamos com Yuri Oberon, de 31 anos! Ele diz que, apesar de se entender um homem cis gay, sua expressão de gênero é fluida. O carioca trabalha com produção de conteúdo adulto e abriu o jogo sobre o racismo no mundo LGBTQ+.
Para ele, as pessoas esperam que um homem preto seja másculo, dotado e ativo, mas não é bem assim. Ainda fala sobre como a discriminação racial estrutural está presente na formação do gosto do público. “Quando você busca pelo negão comendo o branquinho nos filmes, são ações racistas“, afirma, mas admite que esse mesmo racismo o fez crescer no mercado de entretenimento para maiores de 18 anos.